Desde que as inteligências artificiais ficaram acessíveis ao público, grande parte da preocupação da maioria das pessoas é até onde isso pode ir. Afinal, as inteligências artificiais não têm muitos limites como as pessoas, o que inclui algum bloqueio criativo, informações e a velocidade de processamento. Sabendo disso, outro pensamento que rouba a paz das pessoas é em relação aos empregos que podem acabar deixando de existir.
Do viral ao visual: Ghibli e a febre das IAs artísticas
Recentemente, virou uma trend o uso do Chat GPT e outras inteligências artificiais para criar versões de fotos em anime, e o estilo de arte da empresa Ghibli foi o mais utilizado, fazendo, ao mesmo tempo, pessoas se distraírem e verem suas versões animadas. Mas, por outro lado, artistas ficam preocupados.
O começo do fim’: é assim que o guitarrista Adam Smith, do Iron Maiden, descreve a inteligência artificial.
Adam Smith, guitarrista do Iron Maiden, em entrevista ao podcast "Scrs and Guitars", falou um pouco sobre inteligência artificial e compartilhou suas preocupações com a presença dela na indústria musical.
Ao ser questionado se ele consideraria utilizar IA para escrever músicas, ele prontamente respondeu:
"De jeito nenhum. Eu não sei e nem quero pensar nisso. Quero dizer, IA... O que me disseram outro dia? Alguém, como de presente de aniversário ou para seus amigos, encomendou uma música composta por IA para cada um, usando suas vozes. E é simplesmente impressionante. É o começo do fim."
A ascensão da inteligência artificial e o medo do futuro
A preocupação de Smith é válida e compreensível, porém não nova. Os filmes, ao longo dos anos, sempre reportaram os riscos que essa tecnologia poderia trazer consigo. Acontece que agora elas estão presentes em todos os lugares e evoluindo de forma cada vez mais rápida. Muita gente, naturalmente, acaba por ser resistente ao seu uso, e agora fica claro que mais debates precisam ser realizados, ainda mais em relação a direitos autorais, autenticidade, ética e moral.
Fonte: Blabbermouth